com quem criamos

Com quem criamos

Cláudia Nóvoa
Criação e Direcção Artística, Encenação, Coreografia, Bailarina

Claúdia Nóvoa iniciou, aos seis anos, a sua formação em dança com Pirmin Treku. Continua em formação. Em 1985 integrou o elenco do Ballet Gulbenkian, onde permaneceu até à sua extinção em 2005. Em 2004 frequentou o Programa Gulbenkian de Criatividade e Criação Artística e em 2007 completou uma pós-graduação em Educação pela Arte.

Criou espetáculos como A Emoção da Mariposa Pairando Sobre uma Cascata de Pensamentos; Solidão aos Molhos, Solidão Fria, Nuvens de Solidão, Solidão com Todos; Beladepasmar; Berna, nº49 Kramgasse; Ela e o Mundo, o Mundo Nela; Olhos de Areia; Mar de Gente, Mundo Mar; Amor aos Retalhos; Uma Certa Portugalidade; Um Homem e o seu Criado e Coreto Con(vida),os últimos dois em circulação. Em co-autoria criou Electra; ATM; Hamlet; Napoleão ou o Complexo de Épico Antígona e Julio César para a Companhia do Chapitô.

Colabora regularmente com vários encenadores, trabalhando em dança, circo e teatro.

Desde 2005 tem lecionado em diferentes escolas e serviços educativos.

Ariana Sebastião
Interpretação, Performance

Formou-se pelo curso de Interpretação e animação circense – Chapitô e posteriormente pelo curso Profissional de Artes do Circo – INAC em 2018, especializando-se em malabares, prosseguindo com a formação de Criação Artística em 2021.

Co-criou duas peças para a companhia Umpor1, “Suscetível ao elogio” (2017) com André Araújo e “Plaina” (2018) com Jorge Lix.

Enquanto intérprete trabalhou com Bruno Martins e Carolina Vasconcelos.

É, desde 2020, co-fundadora e diretora artística da Companhia Absurda. É no âmbito desta estrutura que desenvolve o seu trabalho de artista e criadora.

Carolina Vasconcelos
Interpretação, Performance

Iniciou a sua formação na EPAOE (Escola profissional de Artes e Ofícios do espetáculo) e em seguida pelo INAC (Instituto Nacional das Artes do Circo) onde finalizou o curso em 2018 com a especialidade de Roda Cyr. Apresentou o seu solo final de curso na Casa das Artes de Famalicão, no FIS (Festival Internacional de Solos) e no festival Cúpula 2018. Em 2019 fez a formação avançada em Interpretação e Criação Coreográfica na Companhia Instável.

Trabalhou como intérprete nas peças de Jorge Lix, Emmanuelle huynh, Bruno Machado, Luciano Amarelo, entre outras. Dirigiu o solo À espera que caia e o In Loco da Companhia Absurda da qual é co-fundadora desde 2021. Trabalha no projeto Circo por Todos no INAC desde 2019 como formadora e dirigiu o espetáculo O Touro vai nu , espetáculo inclusivo. Fez o 3º ano artístico do INAC e co-criou o espetáculo Frágil.

Trabalha também como professora de dança criativa com crianças.

Catarina Tavares
Interpretação, Performance

Aos 9 anos começa a praticar dança contemporânea e ballet clássico.

Ingressou na EPAOE – Chapitô, Curso de Interpretação e Animação Circense, onde se especializou em malabarismo e aéreos.

Participou em várias animações e espetáculos , trabalhando com encenadores e coreógrafos como Rita Spider e Ricardo Gageiro.

Trabalhou com membros do Cirque do Soleil e La Fura Dels Baús, criou ainda o espetáculo “Equillibrium” na Vila Natal de Óbidos.

É formadora no Centro Educativo Padre António Vieira, levando as artes circenses aos jovens que comprem medidas tutelares.

Cláudia Rodrigues
Desenho de Luz

Estudou Direito na Univ. Lusíada de Lisboa, embora tenha vindo a desenvolver o seu trabalho como lighting designer, direção técnica, direção de cena, produção técnica e crew manager no ramo do espetáculos, exposições e eventos. Já fez digressões pela Europa, China e Brasil.

Destaca os seguintes trabalhos: Produção técnica e team manager da equipa técnica local portuguesa da exposição Van Gogh Alive–The Experience, na Cordoaria Nacional em Lisboa (2017); direcção de cena no Centro Cultural Olga Cadaval (2015/2016); direcção técnica do projecto Entre Margens (2011 a 2013); assistente de direcção técnica na Faro, Capital Nacional da Cultura 2005; coordenação técnica no teatro Maria Matos (2003/2004); na área dos espectáculos, como direcção técnica e lighting designer, tem colaborado com: Cia. Dança de Almada, Cia. Dança Contemporânea de Angola, Ensemble Darcos com maestro Nuno Côrte Real e Maria João, Margarida Mestre, São Castro, Sónia Baptista, Vo’arte, Teatro do Eléctrico, Teatro Meridional, Pablo Fidalgo, Escola de Mulheres, Benvindo Fonseca, Rui Horta, Tânia Carvalho, Patricia Portela, Formiga Atómica, entre outros.

Dinis Correia
Composição Musical, Interpretação

Realizou os estudos em acordeão/clássico na Escola Profissional de Artes da Covilhã.

No âmbito da música erudita trabalhou com Duarte Graça, Horácio Pio, Paulo Jorge Ferreira, Manuel Cochofel, João Mendes, An Raskin, Carisa Marcelino e Natália Hiatsi.

Participou em vários Festivais de Jazz. Frequentou o curso “Lisbon Jazz Summer School 16”.

Em 2017, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, na licenciatura em acordeão jazz.

Gravou a banda sonora das Peças de Teatro “Ñaque” e “Crocodilo” e a banda sonora dos Filmes “A Herdade” e “Portugal Não Está à Venda”.

Em 2020, compôs e gravou um single com a cantora Susana Félix.

Actualmente tem feito algumas colaborações com Ana Moura, Nuno Guerreiro e Maria Emília.

Francisco Simões
Interpretação, Performance

Ingressou em 2012 na EPAOE- Chapitô, Curso de Interpretação e Animação Circense, onde se especializou em malabarismo e acrobacia de solo, com estágios profissionais em Carampa em Espanha e Académie Fratellini em França.

Em 2016 entrou na ESAC, École Supérieure des Arts du Cirque, em Bruxelas, onde se formou em 2019.

Participou em diferentes espectáculos dirigidos por encenadores nacionais e internacionais, como, Jorge Gomes, Christophe Morisset Milan Herich e Petr Forman.

Participou em vários festivais de circo tais como FIRCO, LEME, CÚPULA entre outros.

Foi professor de malabarismo nas escolas, Salto Circus School em Portugal e Circo de las Artes na Argentina.

Joana da Matta
Design, Cenografia

É licenciada em Design de Equipamento pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e Master of Arts (MA) em Interaction Design, pela Domus Academy, Milão, Itália.

Tem trabalhado enquanto Designer de Exposições e Cenógrafa, interligando diferentes tipos de conhecimentos, coordenando equipas pluridisciplinares, colaborando com artistas, designers, pensadores, assim como desenvolvendo diversos projectos expositivos, como Mostra Nacional Jovens Criadores e BJCEM (2009 – 2015), Projecto EVA – Exclusão de valor Acrescentado, Sob o Pano (projecto em parceria com os Teatros Municipais Portugueses), Se ascolto dimentico, se vedo ricordo, se faccio capisco, Biennale di Venezia, entre outros.

Tem colaborado com diversas instituições e iniciativas culturais nacionais e internacionais, tais como CPAI, IFICT, Teatro Comuna, Pépinières Européennes pour Jeunes Artistes, Res artis, entre outros.

Mariana Frazão
Interpretação, Performance

O seu percurso artístico tem início na EPAOE- Chapitô, Curso de Interpretação e Animação Circense onde se forma em 2015, tendo-se especializado na técnica de manipulação de objetos e malabarismo.

Posteriormente, conclui o Curso de Dança com a Comunidade no Fórum Dança .

Desde então, tem desenvolvido trabalho para, e com os outros, participando em variados projetos de cariz artístico, cultural e de inclusão social através das artes, com jovens reclusos , crianças e séniores, realizando workshops de malabares como formadora.

Marta Fernandes
Composição Musical, Interpretação

Atriz e cantora portuguesa, tem uma carreira de 21 anos em teatro, cinema e televisão.

Em 2002 terminou a licenciatura em Teatro pela ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Fez diversas formações na área da representação e canto, em Portugal (Hot Clube), Inglaterra (Dartigton College of Arts), Espanha (Central de Cine) e Brasil (Babaya Escola de Canto).

Ficou conhecida do grande público pelo seu protagonismo na novela infantil “Chiquititas“, SIC. Fez parte dos elencos fixos de vários projetos televisivos (“Louco Amor“, TVI, “Aqui Não Há Quem Viva“, SIC, “Os Nossos Dias”, RTP) e de diversos programas de entretenimento (“Dança Comigo”, RTP, “Desafio Total”, RTP).

Tem no seu currículo 15 espetáculos em diversas companhias nacionais (“Os Saltimbancos”, Seiva Trupe, “Auto da Índia”, Seiva Trupe, “Antígona”, Núcleo de Criação Teatral”, “O Fantasma da Ópera”, Primeiros Sintomas, entre outros).

Nos últimos anos tem estado em digressão com dois espetáculos produzidos por si: “Enfim, Nós”, escrita e dirigida por Cláudio Gonzaga e “Fado e o Mar que nos Une”, espetáculo concerto.

É locutora e formadora na Act- Escola de Actores.

Pedro Esteves
Interpretação, Performance

Artista de circo formado na escola (Chapitô) Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo em Lisboa e no (INAC) Instituto Nacional de Artes do Circo em Famalicão, onde se especializou em dança, acrobacia e Mastro Chinês.

Desde então, realizou alguns espetáculos tais como: (Cinderela) no Teatro Nacional de São Carlos com encenação de Mário Redondo, Performance na Assembleia Municipal e na Assembleia da República, Espetáculo no Museu de Arte Antiga (Angels), no Museu de Arte Contemporânea-Mudas na Madeira, Criação e interpretação teatro circo (Inóspito), Espetáculo no evento Portugal Fashion, Solo Festival Eucima em Madrid, Solo com o Espetáculo (Bem-Querer) na Casa das Artes , Solo com o Espetáculo (Bem-Querer) no Festival Cúpula, Espetáculo com a Companhia Radar 360 (Glissando), Espetáculo com a Companhia Radar 360 e Fanfarra kaustika, entre outros.

Pedro Matias
Interpretação, Performance

Formou-se pelo curso de Interpretação e animação circense – Chapitô (2018) e posteriormente pelo curso Profissional de Artes do Circo – INAC (2020).

Durante o seu percurso formativo, demonstrou uma tendência multidisciplinar, tendo ainda assim direcionado a sua formação aos equilíbrios.

Enquanto intérprete teve a oportunidade de trabalhar com Jorge Lix, Bruno Machado, Roberto Magro, Toni Oliveira e actualmente encontra-se a trabalhar com o coreógrafo Paulo Ribeiro.

Rachel Caiano
Ilustração, Interpretação

Artista plástica e ilustradora, com formação em artes do palco, tem vindo a desenvolver projetos nas áreas da pintura, cenografia e ilustração.

O seu livro, Coração de Pássaro obteve uma Menção Especial de Poesia nos Bologna Ragazzi Award 2022; De Umas Coisas Nascem Outras, com texto de João Pedro Mésseder, foi vencedor do Prémio Autores da SPA 2016; Pequeno Livro das Coisas, de João Pedro Mésseder, recebeu o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância 2014, além de ter sido finalista do Prémio Autores – Melhor Livro de Literatura Infanto-Juvenil 2013, da SPA.

Tem publicado livros em parceria com Sandro William Junqueira, Ondjaki, Gonçalo M. Tavares, Rita Taborda Duarte, Mar Benegas, entre outros autores. Muitos dos seus livros fazem parte das listas do Plano Nacional de Leitura.

Finalista do Prémio Jovens Criadores 2007, alguns dos seus livros constam da exposição «The White Ravens», uma seleção internacional.

Ilustrou mais de 30 livros de diferentes géneros publicados em Portugal, Brasil, Espanha e Angola. Muitos dos seus livros foram traduzidos e publicados em diversos países, entre eles, França, Itália e Argentina.

Colabora em diversas publicações periódicas. Promove workshops e masterclasses de ilustração e educação pela arte em escolas e bibliotecas.

Na área da criação teatral, trabalhou com João Meireles, Miguel Simões, Ana Raquel e Beatriz Marques Dias, Madalena Vitorino, Constanza Givone, Miguel Jesus, João Brites, entre outros.

Rita Olivença
Design de Moda, Figurinos

Rita Alves Olivença é Designer de Moda e Figurinista, licenciada pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, em 2006.

Iniciou o trabalho enquanto figurinista durante os estudos superiores, fazendo trabalhos de teatro amador em Lisboa. Posteriormente trabalhou 2 anos no atelier de moda sueco em Barcelona, Lisa Wixell.

Após um período a trabalhar em publicidade/cinema, voltou ao design no gabinete Evol.

Entre várias escolas onde lecionou desde o 1ºciclo, até ao 12º ano, destaca-se que em 2011 integrou a escola de circo do Chapitô (EPAOE), onde trabalhou por 11 anos como docente na área de Figurinos e Caracterização.

Paralelamente, desenvolve trabalho enquanto Figurinista para a Companhia da Esquina (Almenara, Pinóquio, entre outros), Companha do Chapitô (ATM) e enquanto designer para o Oceanário de Lisboa, Creative Commons,etc.

Atualmente está a concluir o Mestrado em Design Gráfico, na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha.

Sandro William Junqueira
Escritor, dramaturgo

Escritor, encenador, professor de expressão dramática, e autor de vários projetos de promoção do livro e da leitura.

Publicou, na Caminho, os romance O Caderno do Algoz, 2009, Um Piano para Cavalos Altos, 2012, No Céu Não Há Limões, 2014, finalista do Grande Prémio de Romance e Novela APE; três livros para crianças: A Cantora Deitada, 2015, A Grande Viagem do Pequeno Mi, 2016, e As Palavras Que
Fugiram do Dicionário, 2018 (Vencedor do Melhor Livro Infantil Juvenil para o Prémio Autores 2018 – SPA). Quando as Girafas Baixam o Pescoço, 2017, Nomeado Melhor Romance para o Prémio Autores 2018 – SPA, e A Sangrada Família são os últimos romances. Autor das peças de teatro Os Anjos Tossem Assim, Medronho, O Presente de César, O Que Vamos Fazer com a Revolta e Shot to Nothing. Tem textos traduzidos para Inglês, Alemão, Búlgaro e Neerlandês.

Sebastião Rebolo
Design Gráfico, Arquitectura

Em 2015 conclui o curso de Design de Produto na Escola Secundária Artística António Arroio e muda-se para o Porto.

Entre 2017 e 2019 trabalha como treinador de vela. No ano de 2019, realiza um período de intercâmbio na Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo da Universidad de la República, em Montevideu, no Uruguai.

É Mestre em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto desde 2021 e colabora desde então como Arquiteto Estagiário no atelier Aires Mateus e Associados, em Lisboa.

Sílvio Rosado
Composição musical, Interpretação

É músico e designer de formação.

Foi membro fundador das bandas Flood, Primitive Reason, Luna Sea Sane e Nicorette.

Na área de Sound Design, desenvolve vários trabalhos de sonoplastia e composição com o artista plástico João Paulo Serafim.

É compositor e colaborador regular da Companhia do Chapitô, onde tem composto a banda sonora de peças originais: O Homem que Perde a Sombra, Electra, Napoleão ou O Complexo de Épico.

Membro fundador de O Hotel Bordell, projeto visual e musical com Bruno Lobato (Batida) e Ricardo Pinto (kompanialgazarra).

É ainda compositor e sonoplasta em vários filmes e documentários de Tiago Pereira, com quem inicia os reconhecidos e premiados projetos Sampladélicos e Remisturar o Local, onde, com a comunidade, montam uma espécie de Ópera /Vídeo/Música com as práticas de cada local ou região ou país.

Tem desenvolvido ao longo dos anos esculturas sonoras para diversos projetos museológicos como o Núcleo Arqueológico do Castelo de São Jorge, a exposição da Carta de Pêro Vaz de Caminha no Castelo de Belmonte ou o futuro Museu do Tejo.

Anda atualmente em circulação com o espetáculo Um Homem e o seu Criado de Cláudia Nóvoa, onde é interprete e compositor.

Tasso Adamopoulos
Desenho de Luz

Inicia percurso em 1995 como assistente técnico de iluminação numa empresa de som e luz. Entra em 1996, como técnico de luz, para o Teatro da Malaposta. Em 1997 frequenta a Escola Técnica Superior ADAMS 3i, em Bordeaux, França e um 1998 integra a equipa de iluminação da Exposição Mundial de Lisboa (EXPO'98).

De 1999 a 2007 reside e trabalha em França onde aprende, pratica e desenvolve a atividade de iluminador/desenhador de luz entre Bordeaux, Lyon e Paris. Nesses 8 anos colabora com diversas companhias de teatro e de dança, assume a direção técnica de um teatro e de alguns festivais, colabora com a Opéra de Bordeaux, faz assistência de encenação, participa na criação e execução de cenografias e faz digressões pela Europa e África.

Em 2007 regressa a Portugal, passa pelo Teatro das Beiras, TNDM II, Teatro da Comuna, Atelier REAL, Teatro Aberto, Teatro Tempo, Teatro dos Aloés, Teatro Meridional, Companhia de Teatro de Almada, Companhia Vagar, Companhia Caótica, Teatro O Bando, A Companhia Casa Cheia, Associação LAMA, integra a equipa do Festival de Almada entre 2006 e 2018, e do Festival TODOS em 2016-2017.

No fim de 2018 assume o cargo de Adjunto da Direção Técnica no recente Teatro Luís de Camões – LUCA (EGEAC) em Lisboa.

Colaborações e/ou criações com: Joaquim Benite, Miguel Seabra, Jorge Silva, Isabel Mões, Márcia Lança, Carolina Campos, Caroline Bergeron, Catarina Santana, António Pedro, Joel Pommerat, Claude Antoniazzi, Stephane Alvarez, Fernando Mota, João Mota, Álvaro Correia, Ricardo Neves-Neves, Jean Pierre Terracol, Cláudia Dias, Maria Ramos, João Fiadeiro, Marta Dias, Gil Nave, José Peixoto, José Carretas, Miguel Mateus, João Paulo Seara Cardoso, Elsa Valentim, António Pires, Daria Kaufman, João de Brito, Francisco Camacho, Sílvia Real, Nuno Lucas, Tiago Cadete, Miguel Castro Caldas, Ana Nave, Natália Luiza, Sandra Barata Belo.